No Distrito Federal, líderes religiosos do movimento evangélico estão indignados com a atitude adotada pelo gov...
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No Distrito Federal, líderes religiosos do movimento evangélico estão indignados com a atitude adotada pelo governador Rodrigo Rollemberg. Pegos de surpresa, os fiéis não tem, sequer, a chance de salvar seus objetos pessoais dentro das igrejas condenadas a tombar, sendo posteriormente reprimidos com truculência pela polícia com “rasteiras” e spray de pimenta.
Máquinas Retro Escavadeiras são usadas pelas autoridades do município para cumprir as ordens dos governador e levar ao chão os imóveis usados com centro de adoração pelos fiéis. Os líderes alegam que as derrubadas acontecem sem aviso prévio e todos são pegos de surpresa, sem chances de diálogo.
Daniel Castro, advogado da igreja Assembleia de Deus Madureira, resumiu o entendimento jurídico sobre a questão da seguinte forma: “A partir do momento em que ela (a prefeitura do DF) pega as igrejas e começa a patrocinar a derrubada, ela deixa de fazer a justiça e começa a ser justiceira. Em sendo justiceira, tá sendo seletiva. Em sendo seletiva eu entendo que tá sendo perseguição religiosa e o congresso nacional precisa abrir o olho pra isso”, conta ele.
O senador Magno Malta também se manifestou sobre o caso: “É perseguição a quem prega valores. Eles odeiam as coisas de Deus. O governador foi senador comigo. Ele é o lutador ferrenho dos maiores defensores de ideologia de gênero”, comentou o senador.
Nos últimos 3 anos, de 2015 até o presente momento, foram demolidas 32 igrejas evangélicas em todo o DF, sendo a maioria igrejas evangélicas. Segundo os religiosos, as demolições acontecem sem negociação ou muito menos diálogo. De acordo com os advogados do seguimento evangélico, o Governador do DF não respeita nem mesmo as liminares da justiça para suspender as derrubadas.
O governo do estado nega qualquer tipo de perseguição e chamou os líderes religiosos para uma reunião. Nesta, ficou acordado que não haveria mais derrubadas sem que houvesse tentativas de acordo. Porém, as igrejas alegaram que um templo acabou de ser demolido após as negociações.
“Quem nunca teve palavra não vai ter palavra dentro de meia hora. Quando esses representantes saíram eles devem ter ficado rindo quando fechou a porta, porque no outro dia já mandou derrubar!?”, disse o senador Magno Malta à reportagem da Rede TV.
É o princípio da perseguição religiosa no Brasil, a qual começou na Rússia com as testemunhas de Jeová e se espalhou para outros países. Resta saber até onde tudo isso irá parar.
Abaixo segue a reportagem na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=zmGSo9p2jaA
Agência Indicatu – SP/BR – 18/03
Texto: Da redação
Fonte: Rede TV
