Não é todo dia que você recebe um convite para a execução de uma tarefa um tanto quanto privilegiada, capaz de despertar a cobiça nos egos mais invejosos. O foco das coisas sempre foi e será motivo de comentários engrandecedores ou depreciativos e, os alvos na mira dos ataques são das ma...
Veja mais artigos em Internacional
Não é todo dia que você recebe um convite para a execução de uma tarefa um tanto quanto privilegiada, capaz de despertar a cobiça nos egos mais invejosos. O foco das coisas sempre foi e será motivo de comentários engrandecedores ou depreciativos e, os alvos na mira dos ataques são das mais variadas fontes. É a sua loja que está crescendo na cidade; é você que está ficando mais bonita; o carro novo que você comprou ou até mesmo o seu blog que está crescendo na web. Se você é destaque em alguma coisa, nem que seja ela simples, mas, suficiente o bastante para incomodar os incapazes, prepare-se para enfrentar um turbilhão de corações mal intencionados.
É sabido que, todo destaque advém de um dom. Todos possuem dons, mas, a maioria passa sua vida inteira sem descobrir, ou até mesmo perceber que o possue, levando consigo para a eternidade uma capacidade brilhante que poderia ser usada e muito bem aproveitada para o bem comum da sociedade. Ter o destaque não quer dizer que se é o melhor, mas sim, que o indivíduo é bom naquilo que faz. Quando bem usado e visto com bom tino todos saem ganhando, mas, o olhar distorcido pela sinuosidade da inveja e da cobiça acaba por lançar por terra uma estrutura sólida construída com grandes sacrifícios.
A emoção invejosa começa no âmago, na essência do ser da pessoa, levando-a a agir de variadas formas para tirar do foco o objeto de inveja. Começa com insinuações sutis e vai até brincadeiras desconcertantes para desestabilizar a vítima, deixando-a sem jeito em situações bastante embaraçosas. O invejoso prefere desferir seus golpes, na maioria das vezes, na presença de outras pessoas para provocar uma reação negativa do alvo em questão e destruir sua imagem, construída a trancos e barrancos. Quando não se obtém sucesso com as táticas descritas acima, o algoz parte para ações mais agressivas, confira:
“O dom da fala, seja ela oral ou escrita, tem sido um problema para muita gente no quesito ‘calúnia’ e a internet se tornou um verdadeiro lar, uma sala de sofás macios para os línguas mais afiadas. A prática traz consigo a difamação e a injúria, o que constitui crimes contra a honra, sendo passivas de penas como multas, detenções e o enquadramento do indivíduo no código penal.”
Se você tem um dom, use-o para o bem de todos sem esperar reconhecimento. O mesmo surge naturalmente, pois, satisfaz uma necessidade, é agradável, não tem pretensões ambiciosas e, o mais importante, é feito de bom coração.
Ag. Indicatu – SP/BR – 23/05
